Em nós, os pais, fica a lembrança de uma época em que éramos nós a correr e pular. Bate um saudosismo, um pensamento reconfortante de que a infância, pela ausência de contas e extratos, foi o período mais doce em que vivemos e os pais buscando afastar ainda mais os pequenos dessa realidade ‘responsável’, posterior e inevitável [como protetores que são], se reúnem em intensas festividades recheadas de mimos e agrados...
E apesar da magia do dia-a-dia vir da alegria das crianças que nos cercam, a magia do "dia" das crianças, ao contrário, [só agora entendo...] vem da disposição simultânea dos adultos em alegrá-las...
Tal simultaneidade cria um clima tão sereno, tão agradável, que faz parecer que a inocência daqueles que brincam será capaz de combater esse absurdo selvagem que desfila diante de nos nossos olhos...