Eu, enquanto autora, sou uma artista. Visto, a cada texto, um personagem. Assumo, a cada assunto, um ponto de vista [não que só veja daquele ponto, mas pela liberdade de explorar as possibilidades de se ver].
Este blog mostra de mim as facetas. Não todas, apenas aquelas por cuja conveniência sou impelida a mostrar.
A cada texto reinvento, reescrevo, reencontro. Sou grata à literatura porque me permite viver as faces de um "eu" que não é meu, um outro, alguém... Meu eu [só que lírico].
Não desejo desapontar os que bondosamente fazem de minhas postagens mais uma oportunidade de distribuir conselhos mas torna-se inevitável pensar, sempre que recebo comentários do gênero, que ainda não tornei suficientemente claro que este blog é literário.
Onde foi que eu errei?
P.S.: os que ainda assim estão se coçando para tentar me encorajar [um paliativo]
eu peço gentilmente que avaliem e critiquem a construção deste texto
para saber onde está a falha na transmissão da minha mensagem.
A sutil [e sublime] diferença entre dar o peixe e ensinar a pescar...