(agora só prolixo, mas já me afeiçoei ao antigo nome
fiquei com essa idéia anotada para quando eu estivesse sem inspiração
e, bem... não vejo momento mais propício do que este
Acho que o homem sempre busca aquilo que "é mais" do que ele mesmo. Muitos que conheço tendem a divinizar o homem inteiro por causa de uma, apenas uma, atitide louvável do mesmo. E aí caem do cavalo, mas o cair do cavalo nada mais é do que descobrir que tal gênio, apesar de sê-lo, permanece tão humano quanto qualquer outro.
Tudo bem que existiram Platão, Gandhi, Da Vinci, Bethoven, Einsten, Nietzsche...
Mas cá entre nós: quantos deles pegam ônibus com vocês? Não que nossos colegas de condução não tenham lá suas qualidades... Mas quantos vizinhos músicos são 'Bethoveen'? Quantos professores são 'Einstein'? Quantos moralistas revoltados são 'Nietzsche'? Quantos artistas são 'Da Vinci'? Quantos libertários são 'Gandhi'? Quantos pretensos filósofos são 'Platão'?
Estou cansada de ver sempre mais do mesmo!
Não busco ser Deus [como diz o hit do momento: "cada um no seu quadrado"], mas jamais serei feliz sendo apenas mais uma a nascer e morrer. Jamais serei completa fazendo aquilo que alguém determinou para mim. Preciso me reiventar a todo instante. Praticar minha imperfeição como se fosse uma dádiva. Redescobrir o sentido de tudo, de todos, de mim [inclusive deste blog, rs].
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Há um tempo tudo o que eu queria era que o facetas tivesse um grande número de visitações. Fiz de tudo para alcançar o meu objetivo. Mas hoje, beirando as 6.000 leituras novamente constato que os números, quando traduzem uma grande quantidade, tornam quase tudo impessoal...
É por isso que ainda prefiro os pronomes!
[30/09/2008 ]-[13/12/2008]